quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O cansaço .


No finalzinho do dia, quando tudo é pouco 
até mesmo a alegria
ele chega.
Te derruba na cama e te come. 
Pedacinho por pedacinho.
E no final, 
quando os olhos ainda insistem em tentar,
ele te fecha o mundo.
Talvez morrer seja como lutar contra o cansaço.
Mas não sabemos a diferença porque ainda acordamos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Embriaguez


Veneno.
Só pode ser isso que eu tomei.
Senti aquele perfume, que me deixou zonza
e ainda assim me embriaguei.

Meus olhos então ficaram de ressaca.
Eu acabava de voltar do mar,
ele me balançou.
E eu entendi o livro.

Me perdi.
Perdi o controle do pensamento.
Escutei os batimentos do meu... eu não tinha.
Nem ele.
Era só um vazio que fica depois de uma dose.





quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Boca suja.


Responsabilidade.
Isso é um puta de um palavrão.
Lembro que na primeira vez que ouvi achei até legal, me achei importante.
Depois me parecia uma ofensa.
Uma falta de respeito com minha vontade de ser feliz.

Mas o mundo é mal educado e fala na cara.
Sem dó nem piedade.
Tive que ouvir essa palavra várias vezes, como uma música que não sai da cabeça.

Até que me deixei levar e falei.
Falei mesmo. Cuspi na cara da vagabundagem. 
E sujei minha boca. 
Mas limpei o quarto, a sala e a cozinha.
Trabalhei, paguei as dívidas, criei laços, superei os traumas, evitei  e assumi os erros.
Assustei e espantei muita gente por aí. 


Mas hoje até me sinto bem.
Sou responsável o suficiente para me dar ao luxo de fazer algumas irresponsabilidades.
Até porque com um palavrão desses eu mando muita coisa para puta que pariu.






terça-feira, 1 de novembro de 2011

A mudança.



Está tudo arrumado.
E dentro de mim, a vontade de  mudar de lugar.
Mudar o lugar.
Mudar.
Quero bagunçar.
Criar uma nova ordem,que seja passiva de mudanças.
Quero tirar da rotina essa mesmice, na qual eu me desencontro.


Me achar em outro lugar.
Me perder em outras ruas.
Quero novos motivos para que o mesmo vá ao meu encontro.
E que eu o espere ao ponto de criar novas expectativas. 


Quero ser grande.
Essa vontade de crescer não cabe em mim.
Quero ir longe, só para voltar sabendo o que tem ali.
Eu não paro. Só desço pra dar um volta e trazer alguém comigo.


Vou me perder para me achar.
Quem sabe aquela possa ser eu.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A decisão de uma vida inteira.


Eu tomei uma grande decisão para minha vida.
Decidi que vai ser isso e ponto final.
Ai de mim se outra hora eu decidir outra coisa.
Ai de mim.

Decidi ser feliz.
Ser feliz com todas as coisas.
As pequenas.
As grandes.
Eu quero ser feliz e ponto.

Quero acordar cedo e ser feliz.

Que tomar café da manhã seja feliz.
Pegar ônibus, malhar, comer, fugir, encontrar, trabalhar, conhecer, assistir, dormir, imaginar...
Amar, desmedidamente amar.


Quero que até minhas despedidas sejam felizes.
E se vier a tristeza, eu dou um abraço nela. 
Vamos conseguir juntas uma felicidade que viva eternamente de saudade.


Não sei se quero muito, mas acho o suficiente para uma vida inteira.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Não sei se é sobre guarda-roupa ou sobre pessoas.



Minha vida é como meu guarda-roupa.
Passa alguns dias organizado e outros de pernas pro ar.
Entra roupa, sai roupa.
Algumas roupas ficam lá para sempre, porque eu quero usar para sempre.


Na maioria das vezes me dá uma preguiça de por tudo em ordem.
E se eu não ponho, logo eu me perco entre todas as coisas que estão por lá.
Mas as vezes no meio da bagunça eu acho aquela peça que eu adoro, mas tava lá escondida.
E ai eu tenho vontade de arrumar  tudo só para ter certeza de que ela vai ficar sempre por ali.
Só sei que gosto de ter tudo por perto, mesmo que no meio de uma bagunça.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sobre o instante e o futuro.


Quero seus olhos,
seu olhar,
seus beijos,
seu riso,
seus dentes,
sua voz,
seu silêncio,
seus abraços, 
seus braços,
seu cheio,
seu vazio...

Quero você distante.
Pra ver se dentro de mim você ainda é igual.
Quero sentir saudade, só para poder te amar mais.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Eu ainda estou aqui.



Arrumei um tempinho para dizer que tudo isso é importante.
Tudo isso.
Tudo mesmo.
Até a minha ausência.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aos meus amigos.



Com todos os braços eu te abraçarei, 
mesmo que te aperte bastante. 

Com todos os risos eu te receberei, 
mesmo que me faltem uns dentes.

Com todas as ideias eu tentarei fazer seu dia melhor,
mesmo que numa barca furada.

Com todas as minhas lágrimas eu lavarei sua dor,
mesmo que só um pouquinho.

Com todas as minhas moedas eu comprarei aquele seu sorvete preferido,
mesmo que esteja gripado.

Com todos os meus argumentos eu brigarei,
mesmo que você me ame menos.

Com toda a minha felicidade eu aparecerei, 
mesmo que uma vez ao ano.

Com todo o meu coração eu vou te amar, 
e ainda que exista o tal do mesmo você saberá que pode contar comigo.





segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A maldade em mim.


Ela nunca foi boa.
Ela nunca foi má.
Ela foi simplesmente ela o tempo todo.

Ela me fez sofrer.
Ela me fez sorrir.
Ela me fez chorar.
Ela me fez abraçar.
Ela me fez ter aquela raiva.
Ela fez aparecer uma única razão para que o meu dia fosse bom.

Ela nunca foi boa o suficiente para deixar de má.
Mas também nunca foi má o suficiente para que eu esquecesse o quanto ela me faz bem.
Ela é tão maquiavélica que planejou me conquistar e deixou de avisar que se tratava apenas de mim.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A semana como ela é.





Na segunda-feira tudo já começa feio.
Começa com um regime feio.
Um rotina feia.
Um trânsito feio.
Com sua cara de sono, que sabemos que também não é bonita.

Na terça-feira você já está meio conformado.
Conformado com o regime, que não deu certo.
Conformado com o trânsito, que não vai melhorar.
Conformado com sua cara, que mesmo às 15h ainda é de sono.
Você até ousa e decide confirmar um bar.
Mas conformado, volta cedo.
Afinal no outro dia tem o danado do trabalho, que também está confirmado.

Na quarta-feira você está meio qualquer coisa.
Come qualquer coisa.
Xinga o carro da frente de qualquer coisa.
Se olha e vê qualquer coisa.
Responde o "boa noite" dizendo: - Qualquer coisa.

Na quinta-feira você está carente.
Carente de um café da manhã digno.
Carente de uma pista menos esburacada.
Carente da cama que não tem no trabalho.
Carente do você que só existe aos sábados.

Na sexta-feira você acorda sorridente.
Come hambúrguer no café da manhã e dá aquele sorriso.
Passa duas horas parado no 4º engarrafamento, mas com aquele sorriso.
Olha no espelho e dá aquele sorriso.
Quando seu chefe diz bom dia, com o sorriso você responde :- Sexta-feiraaaa!
E o sorriso vai até você sair de um conhecido estado de transe chamado: fim de semana. 
No fim mesmo, quando Faustão te lembra que você comeu demais e precisa começar um regime amanhã sem falta.


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Um brinde a Agatha Christie.

Morfina.
Conina.
Cianureto.
Ou um simples tiro, mas é claro, com silenciador.
É fácil matar.
Difícil é morrer de amor.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

De que país eu sou então?


Quando eu tinha 6 anos fui chamar minha amiga para brincar. 
Ao chegar na casa dela me deparei com o príncipe encantado dos meus filmes da Disney.
Sentado no balanço ele me deu um sorriso banguela.
E sabe o que eu fiz? Eu sai correndo, literalmente.
Imagina só como é para uma criança de 8 anos ver o cara do desenho animado ali na frente dela, sorrindo?
Assustador.
Corri que nem uma louca. Só que não foi bem nesse momento que eu pude desistir da minha primeira paixão.
Mas eu bem que tentei, já sabendo que era pá furada.
E foi mas ou menos por ai, que eu percebi que eu podia desistir das coisas.

Eu desisti de ter o cabelo da cor natural.
Desisti de ter o cabelo verde.
Desisti das bonecas.
Desisti dos meninos.
Desisti de ser freira.
Desisti de desistir dos meninos.
Desisti de alguns amigos.
Desisti de alguns amores.
Desisti de algumas roupas.
Desisti de ser cantora de uma banda de rock.
Desisti de cantar.

Eu desisti de várias coisas, para poder começar outras.
Dessas outras, em algumas eu persisti, em outras não. 
Eu tenho o direito de errar e acertar, mas para isso algumas vezes é preciso tentar.
No começo eu pensei que eu fosse tronxa. Afinal, se todo mundo por aqui não desiste nunca, deve ter algo muito errado comigo. Mas ai eu vi que tronxa é essa ideia de ter que persistir em tudo.
Eu sou brasileira e desisto quantas vezes eu quiser.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O querer e a querência.


De manhã quando eu acordo a primeira coisa que eu quero é dormir mais.
Depois eu quero um leite com Toddy,

 um banho quente, um lugar pra sentar no ônibus, 
 os semáforos verdes,  
 a balança marcando menos, que alguém me diga bom dia, 
 um job divertido, uma ideia genial, um beijo, uma ligação, 
 uma mensagem engraçada, um elogio, uma piada, uma crítica, 
 uma cama confortável, 20 minutinhos a mais, 
 que chegue logo a noite,
 que chegue logo em casa, algo novo, uma nova ligação, 
 uma nova mensagem, uma mesma emoção.
E depois eu só quero a vontade de dormir.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Não tem explicação.



Um beijinho na bochecha.
Bastou isso.  

Lembrou e martelou aquele beijo.
E no outro dia, e no outro, e depois...
Ele não esqueceu. 
Perguntou a Deus e ao mundo se a paixão começava assim mesmo.

Deus disse: -E eu sei?
O mundo disse:
- Quem dirá eu?


E foi então que ele entendeu que aquela alegria dentro do peito era mais complicada do que parecia.
E foi melhor deixar assim... queimando. 



terça-feira, 7 de junho de 2011

Sim Jeannie?!


Major Anthony Nelson e sua querida Jeannie.

Pro meu tio eu era "Amo".

Em homenagem a "Jeannie é um Gênio". Ela chamava o major Nelson assim. 
Eu também tinha um apelido pra ele: "Tiamo". 
Uma mistura de "tio amo" com "te amo". 
Não sei o porquê, mas até hoje acho esse apelido lindo, lindo.

Pra minha tia eu era "love". 
(Mas meu nome completo era: Love Parablovisk Bomblosvisk Theodovisk)
O apelido era uma resposta a como eu fui ensinada a chamá-la: "Titi Love". 
Seria "titia love"? 
Ou uma gíria de uma novela da época? 
Eu não sei. Só sei que de vez em quando pra ela eu sou Camyla. 
Mas até hoje eu nunca chamei ela pelo nome certo, nem se quer ousei chamar de tia. É somente Titi.

Para meus paternos eu era "Mimi". 
(Ou apenas "", um apelido preguiçoso que nem eu)
Até hoje quando atendo o telefone e escuto "" meu peito enche de alegria. 
A explicação mais plausível para esse apelido é minha antiga manha. 
Eu e meus mimimis. 
Mas prefiro achar que era um diminutivo de Camyla mesmo.

Para meu avô e minha tia eu era "Camelô".
(Ou apenas "Melô", e lá vem a história da preguiça outra vez)
Toda vez que ele chegava com as pratinhas pra eu colocar no meu porquinho, ele cantava "Camelô, você é cagarachel". 
Não sei nem se essa música existe, mas ele cantava exatamente assim. 
E ai era melô pra cá, melô pra cá. 
Mas eu mantive a compostura e nunca fui melosa.

Para minha mãe eu já fui muitas coisas.
Por um bom tempo eu pensei que "merdinha pequena" e "faz merdinha" fossem uns apelidos gentis dela. Mas eu não tinha percebido que ela só falava isso quando eu fazia alguma merdinha mesmo. 
Tudo bem eu desculpo ela, porque quando tudo tava tranquilo eu era "florzinha".

Algumas coisas continuam, outras não. Hoje meu tio sem querer esqueceu do tempo e me chamou de amo, eu fiquei com a língua coçando e respondi: - Tchau tio Nadinho.

E os olhos tão aqui cheios de saudade de quando eu era muita coisa.

Meio coração inteiro é melhor que um coração partido.






Nunca, nunca, nunquinha!
Nunca dê todo o seu coração pra alguém.
Não ame demais.
Ame o suficiente.

Um amor por partes. 
Uma parte minha, uma parte sua.
Um coração dado por inteiro pode nunca mais voltar.

Segure todas as  lágrimas. 
Todos o impulsos. 
Segure a cadeira, a cerveja e o que tiver junto.
E assim quando seu coração quiser fugir pro peito de alguém é só recuar.

Talvez isso dê certo. Só falta alguém tentar.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Murros e paredes.


Tem coisa pior do que ficar com raiva? A raiva é um sentimento que arranha. Que grita. Que trisca. A raiva também é um sentimento descontente. A raiva é o princípio de um murro. É na hora que ele dói primeiro na gente.

A raiva machuca. A raiva é triste.
Ela briga com você antes de mostrar para o mundo que  existe.


Resmungando, a raiva pode não falar. Mas sua voz tem tanta força que ela empurra lágrimas. Lava e enxagua rostos antes da roupa suja.

E tem quem diga que nunca sentiu raiva.
Mentira.
Está provado que por alguma razão (boba ou não) esse mesmo alguém está se mordendo até hoje.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

De baixo da espuma da loira.



O primeiro copo tem gosto de cerveja.
O segundo também.
O terceiro, daquela música.
O quarto, daquele dia .
O quinto, daquele sorriso.
O sexto, daquele abraço.
O sétimo, daquele beijo.
O oitavo sempre tem gosto de lágrima.
E dai pra frente você entende que não é mais cerveja, é só saudade. 



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pois é...

"Você nunca teve essa sensação de que se você não mudar sua vida urgentemente você explode?" Frase no filme "Apenas o Fim". (E pra mim a grande justificativa do filme inteiro)


-Como assim APENAS? 


O fim é grande, é marcante. 
O fim é quando acaba!
Mas não acaba no fim. 
Acaba depois.
Depois de todas as lágrimas. Noites mal dormidas. Cama vazia. Pessoas parecidas. Sábados sozinho. Desilusões. Telefone calado. Coração apertado. Depois de uma dor que grita, machuca e fode seus sentimentos.


O fim apenas começa a acabar, ou então diz que sim pro que já vinha acabando. Mas é apenas o fim, porque é apenas a parte ruim de toda a coisa boa que aconteceu. Ou como diz no próprio filme: "Isso é só fim. O que realmente importa já foi feito. A gente já teve nossos momentos especiais. E é isso que importa no fim. Ter alguma coisa pra lembrar. Alguma coisa pra nunca esquecer. Uma coisa que não tem fim."


Só que acontece mais uma coisa muito importante quando acaba isso tudo. Começa...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Falta.



Faz frio hoje.
Mas costuma ser quente.

Casacos não protegem o corpo.
Cigarros não esquentam a boca.
Botas não aquecem os pés.
Panos e panos por cima. 
E ainda assim faz frio.

Tudo quieto. Vago. Calmo.
Apenas o silêncio calado assovia um vento.

O problema não é o frio.
Pois nenhum copo de vodca fez verão.


É mais um dia que ela faz inverno. 
É mais um dia que ela faz... 
É mais um dia que... 
É mais um dia...
É mais um...
É mais...
É.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Em casa de botão não entra zíper.


Não dá.
Não cabe.
Nem apertando.
Talvez fique folgado demais.
Talvez eu até sambe dentro de você.
Me desculpe, mas seu coração é muito grande.
E eu preciso de um lugar só para mim.





quinta-feira, 14 de abril de 2011

Do lado de dentro.



Um belo dia ela acordou e viu que tinha alguém do seu lado.
Com um sorriso de ponta a ponta, esse alguém transformou o bom dia em um beijo na testa.
E o dia ficou acontecendo por alguns minutos.
O cara do andar de cima furava a parede.
Os carros na rua buzinavam.
A chuva lavava o mundo.
O telefone na sala tocava.
Em algum lugar alguém acendia um cigarro.
Em outro alguém batia o recorde de palavras lançadas ao vento.
E ali dentro do quarto, mais precisamente em cima da cama, o tempo parou.
Ninguém prestou atenção no tic tac do relógio.
Só ali, agora e aqui.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Meu rapaz.



Eu nunca pensei que o dia 01 de março pudesse ser especial para mim.
E hoje ele é. Hoje é o dia dele.
Mas pensando bem não é o dia, é ele.
É toda essa felicidade que me enche o peito.
É todo esse arrepio que me sobe o corpo. 
São todos esses sorrisos que me deixam boba.
É todo esse carinho que me aquece.
São todos os bicos que me pedem beijos (mesmo quando são de raiva).
É essa sensação nova, de que existe alguém ali para toda hora, todo instante e todo futuro que se imaginar.
Há quem diga que não existe coisa que funcione assim tão rápido, mas eu não digo mais.
Para mim funciona todo dia, principalmente naqueles que eu vejo ele.
E é ele. Ele é o cara que me põe para dormir e que me faz acordar.
Ele é para mim o que cada um chama de amor.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Desorganização passageira.

Tempo. Tá foda. Desculpe o meu linguajar, mas eu não tenho tempo nem pra me regular. Oi, tudo bem. Que abraço bom!!! Eu te amo mas tenho que ir embora. É semestre de monografia e como eu disse... Tá foda. Meu Deus são 6h! E aquele PIT que eu não terminei?  Talvez no banheiro eu tenha a sacada da vez. Alô quem é? Oiiiii, tudo bom? Posso ligar depois tô atrasadaaa. Atchin, gripei... De novo. Também são mais de 8 meses comendo besteira no almoço.Vamos sair tô com saudade, tem que ser no final de semana e não posso ficar até tarde. Na verdade eu nem aguento, é que pelo menos um dia na semana eu preciso dormir mais que 60%. Como eu disse tá foda. Mas vai passar, demora um pouquinho mas eu vou voltar.



Isso serve como uma breve explicação sobre os dias que seguem.